Na manhã desta terça-feira (24), o jogador santista, Rodrigo Souto foi flagrado em exame anti-dopping, pois usou uma substância proibida, provavelmente uso de chá de coca para combater os efeitos da altitude no jogo contra o San José, em Oruro, na Bolívia, pela Taça Libertadores da América deste ano. O Santos perdeu por 2 a 1, jogo válido pela 1a fase, em 19 de março.
O jogador está abatido pois cuida sempre de sua saúde. E sendo atleta, os cuidados são redobrados, devido ao desgaste físico dos treinos e partidas oficiais.
Não estou querendo defender o jogador, mas é interessante a Commebol e a FIFA também, considerar que o atleta nestas condições, está querendo se beneficiar usando tal substância.
E os bolivianos não são beneficiados quando jogam na altitude contra times ou seleções que sequer são acostumados com esse tipo de clima - o ar rarefeito?
Jogar na altitude de 3.600 metros é um esforço brutal. Isso é um tipo de covardia das mais covardes. Essas duas entidades não acham que jogar na altitude é como se fosse uma espécie de dopping dos bolivianos, peruanos, mexicanos e equatorianos?
Coitado do jogador. Ele quando vai jogar na altitude já sofre, pois correu praticamente sem ar para respirar e o time do Santos ainda perdeu para o fraquíssimo San José, que só ganhou por causa deste benefício e por fim, o atleta é pego em exame anti-dopping por ter tomado um chá que evitaria esse desgaste.
Altitude x Substâncias Proibidas jogam do mesmo lado: DOPPING
A Commebol e a FIFA antes de analisarem este caso, digo este tipo de situação, deve primeiramente se responsabilizar em ter permitido jogos de futebol em cidades com ar rarefeito.
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O tema, Rodrigo Souto, foi sugerido por Izabella Lima, universitária do curso de comunicação social, jornalismo-Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Texto de Yuri Gonçalves
